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LUNETA POÉTICA

  • Livia Guimarães
  • 10 de mai. de 2016
  • 1 min de leitura

A luz da lua que aos poetas encanta,

Também lhe encanta de sua janela

Com sua luneta toda noite ele a espera

nas longas noites de solstício de Quimera.

Por isso roubei a lua e a levei-a para casa.

A fim de guiar seus olhos verdes solitários,

Deixei o mundo em um escuro véu,

Apenas estrelas pontuam o céu.

E entre velas e lanternas dançantes,

Através das minhas cortinas esvoaçantes

uma luneta estava a me olhar.

Mas a pobre lua em meu quarto minguada,

não fez jus a valsa tocada

Que falava de amor e não de luar.

Livia Guimarães

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"FUI PARA OS BOSQUES VIVER DE LIVRE VONTADE. PARA SUGAR TODO O TUTANO DA VIDA. PARA  ANIQUILAR TUDO O QUE NÃO ERA VIDA E PARA QUANDO MORRER, NÃO DESCOBRIR QUE NÃO VIVI."

Henry David Thoreau

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